Novidade Filosófica!
A Deusa e a Estrela de Fogo
A DEUSA E A ESTRELA DE FOGO
Sois o ser vibrante que gerou das cinzas de minha
morte, formei-o por ocasião de amor e compreensão de que o mundo médio torna-o
regenerado e de emoção me torna novamente ao lugar de origem.
Em ocasião do despertar, onde sempre me veem ao
norte, sou e vivo ao sul. Do celeste sul, onde emano dos olhos da alma, do
espelho côncavo, por onde flui o inverso dos sonhos. Estou lá, sempre que o sono
o toma e respondo as perguntas dos seus anseios.
Adormeço por dois pares das conjecturas que
simbolizam a vida, renasço após uma semente ser entregue ao universo e quando
os gases que encobrem as camadas vertentes da terra, eu assumo.
Por base das minhas forças serem redobradas,
repouso e reinicio ao valor dos cromossomos. Tomando a força anterior e
replicando as forças do mero perdão. A conjectura sagrada.
Com a minha mão na alavanca do tempo recrio do
ponto hexagonal, irradio e reordeno a vida e a morte.
Dentre as camadas da vida apenas os que me deixam
livre no vácuo eu os impulsiono a tocar-me, por força de liberdade, por imorredouro
respeito e pela pureza de espírito. Porque não é somente tempo, mas o que eu
faço pelo tempo.
Morro e renasço de inúmeras formas, mortifico no
plano binário as causas necessárias para manter-me. Trabalho de dentro para
fora causando o efeito espelho. Divido o tempo em hologramas, nas quais os próprios
cromossomos formaram e do molde abriu o negativo. Dou-lhes a realidade das
coisas nas intercessões de que cada um prove ao seu toque.
Mas, vivo na irrealidade da vida onde os olhos da
alma me veem e o seu toque não fere.
Meu eixo reinicia ao ponto da conjectura na qual o
homem versado da cosmologia conhece. O verdadeiro valor teosófico da estrela matutina.
Após as divisões serem feitas, minha mão gira o
quinhão do tempo e deixo o espaço para o homem apreciar. De intercessão em
intercessão os isótopos da terra florescem e morrem.
As espécies tomam parte do que era meu e por ambos
os gases se juntam novamente, partes condensam e outras nutrem a terra, as
minhas entranhas.
Cada movimento oscilatório contamina as milésimas
partes da porção do quinhão e eu solto parte da limalha que mantive pelo valor
do perdão.
Em dois conjuntos eu assumo a parte que me toca a
vida e como o amor que antes buscava e que somando equivale sete dezenas de
anos. Em completude as oscilações secundárias avanço no tempo para que ao
explodir a semente sagrada do universo, o cromocosmo. Sei que doarei em
parte a minha vida.
Vago ao mundo em busca dos que por mim buscaram, me
veneraram, me suplicaram.
Porque a vida não é somente a vida, mas, o que eu
posso construir nela.
Do tempo já criado eu vago.
Em circunferência ao eixo, reclino e na vibração eu
sinto do êxtase a semente germinada que se foi. Meus olhos de lua que se juntam
por sete vezes marca o fim e o princípio de uma nova era.
E, estou assim. Profundamente em vibração pelas próximas
quatro décadas. Esperando a clemência dos vivos regenerar-me.
Sinto a força da terra criar o meu código.
E, mesmo sem a mensagem dos que não se importam,
retomo.
Porque o universo não é somente as nebulosas,
constelações e cometas. O sol, a lua e o advento da beneficência, são em parte
o lugar onde vivo e que crio e mortifico. É a base de tudo.
O código será sempre desenrolado pelo meu umbigo e
não por fora.
A base é de dentro, das profundezas das minhas
entranhas, do devir de minha cabeça. Das limalhas da chave, do abcesso de
energia pura, da criação oculta das conjecturas. Do véu por onde passo. E, não
há ser que não infecto.
Contudo, após ter desenrolado a serpente do meu
umbigo, nada, absolutamente nada, jamais será igual.
Porque todas as coisas já foram feitas e o novo é
apenas uma forma de expressão.
Porque é nas memórias do tempo, o quinhão que
seguro nas mãos, que mantenho o estado termodinâmico da vida.
E, reprisar-me é uma forma de ser invencível.
Texto com ©DIREITOS AUTORAIS